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Assim como as marcas deixadas pela História, as marcas de carvão são irreversíveis.

Uma vez traçado, um desenho feito com carvão dificilmente será retirado de uma superfície: ele pode borrar, se deteriorar ou se transformar em outras obras, mas sempre carregará em si seu primeiro gesto de criação.

Ao me propor a desenhar algumas das estatuetas presentes na UEIM, mais especificamente na Coleção Thereza Santos, mantive em mente a necessidade de trabalhar com o espaço e com a transfiguração. Talvez por isso o carvão: assim como no caso da escultura, os rastros de seu processo são determinantes em seus produtos, e o próprio conceito de movimento está aí implicado.

 

 

 

Os desenhos, posteriormente transformados em pôsteres, pretendem evocar aos olhos a espacialidade e a diversidade da Coleção de Thereza Santos, rica em materiais visuais e verbais que parecem estabelecer um constante diálogo entre si e com os materiais das outras Coleções.

 

Para saber mais sobre ela, abra a Janela Thereza Santos.

 

 

 

Pedro Alberto é graduando em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos. Envolveu-se com o mundo das artes desde criança, ainda que achasse o mundo grande demais para caber no papel. Além de atuar como ilustrador, como sua recente participação na publicação "Então Você Já Sabia?", com a autora Maria Silvia Cintra Martins, Pedro também é apaixonado pelas palavras, tendo publicado seu primeiro livro de poesias "Fogos, Mares e Marias" em 2015, de forma independente.

Diretório acadêmico - ufscar são carlos

Janela de carvão

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